A TRÊS - Parte II
A TRÊS - Parte I Passados uns 2/ 3 meses de estarmos repetitivamente juntos e, na tentativa de perceber a relação que mantínhamos, confrontei-o com o tema da existente namorada. Viviam juntos e partilhavam uma vida de casal juntos. Nesta conversa, fiquei ciente de que não existiu momento algum, anterior a mim, que tivesse motivado a procura de conforto fora da relação e que, durante esses meses que passámos juntos, nada na vida deles mudara. Quis achar que a relação deles tinha os dias contados; quis acreditar que ele se estava a desmarcar desta (não da melhor forma) mas que a ascensão da nossa afinidade resultava em detrimento da que mantinham. Se assim não fosse, que outra razão o levaria a fazer mais do que “Bragança a Lisboa” para me ver? Se não era por mim ou por nós, seria o excitamento? O segredo? A omissão? A vida dupla? Nunca lhe tinha pedido para a deixar, nem lhe desejaria esse mal, contudo, se nunca lhe pedi foi porque, como altruísta que